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3 artistas da novíssima música brasileira para celebrar o “Dia do Orgulho LGBT”

Por: Gustavo Morais

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A primeira parada do orgulho gay aconteceu nos Estados Unidos, no dia 28 de junho de 1970. A data tem origem em uma reação, que rolou em 1969, às sucessivas batidas policiais que aconteciam no bar Stonewall Inn, em Nova York, ponto de encontro de gays, lésbicas, travestis, trans e drag queens.

Gloria Groove, Pabllo Vittar e Linn da Quebrada (Foto/Facebook)

A celebração do “Orgulho LGBT” é um ato político e de cidadania. É tempo de ratificar as conquistas que essa comunidade tão oprimida vem conquistando por meio de passos leves, seguros e graduais. Para que a música seja um instrumento de enaltecimento desta data tão importante, nós listamos 3 artistas da novíssima música brasileira que são representantes da causa.

1. Gloria Groove

Nascido e criado na Vila Formosa, Zona Sul de São Paulo, Daniel Garcia Felicione é intérprete, compositor, dublador, rapper, ator e drag queen. Sua carreira musical começou sua em 2002, quando fez parte de nova formação do Balão Mágico. Em 2006 participou, com destaque, do quadro de calouros “Jovens Talentos”, do Programa Raul Gil.

Alguns anos depois, Gloria reencontrou um de seus padrinhos, o incrível Raul Gil (Foto/Facebook)

No ano de 2016, já atuando como Gloria Groove, a drag emplacou a música “Dona”. A canção abriu as portas para a reverberação do talento de Gloria e, por consequência, o público aprendeu a se ligar nas músicas “Império”, “Gloriosa”, “Muleke Brasileiro” e “Bumbum de Ouro”.

Atualmente, o lacre musical de Gloria Groove é a música “Arrasta”. A faixa marca um feat. de Gloria com o magnífico Léo Santana, ícone incontestável do axé.

2. Aretuza Lovi

Natural de Goiás, Aretuza Lovi é uma drag queen brasileira. A personagem é uma criação de Bruno Nascimento, que canta, dança e faz humor. Tudo começou como uma brincadeira, durante um dia chuvoso de 2012 em Brasília, onde vivia. A intenção era só produzir um vídeo em que Bruno se montava com as roupas da mãe de um amigo.

E quem disse que Goiás só tem sertanejo? Aretuza é um ícone do brega (Foto/Facebook)

Felizmente, a carreira decolou e Aretuza é um ícone da cena LGBTQ+. A perfomer constrói sua carreira baseada na diversidade e nos ritmos tipicamente brasileiros, sobretudo o brega e o tecnobrega. Sua música de trabalho atual é “PAC PAC”, parceria com MC Loma e as Gêmeas Lacração. Porém, anteriormente, a drag fez parceria com Solange Almeida e lacrou com o single “Popstar”.

3. Madblush

Na estrada desde 1997, o gaúcho Madblush é cantor, dj, compositor e produtor. Inquieto por natureza, é um artista que está em constante evolução. Suas principais engrenagens evolutivas são: a voz, a música, o corpo e o visual andrógino.

A androgenia de Madblush (Foto/Facebook)

A proposta musical de Blush segue o lado mais sensato da questão do “empoderamento”. No que diz respeito ao som, o artista gaúcho faz um som pop eletrônico influenciadíssimo por RuPaul e outras drags da velha guarda. Para entender esse som pop-empoderado de Madblush , você precisa se ligar no papo reto que consta nas músicas Brasil (quase uma música de protesto!) e a super dançante Lovelovelove e a impactante “Homophobic”.

Por fim, mas não menos importante: lembre-se que ontem, hoje e sempre, a tolerância sempre deve vencer. Para isso, todos nós precisamos diariamente praticar a conscientização e buscar a sabedoria, pois, afinal, toda forma de amor é justa!

Gustavo Morais