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3 dicas para você conseguir marcar shows com mais frequência

Por: Gustavo Morais

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Diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados, produtores de shows e contratantes recebem uma enxurrada de material de divulgação. Sendo assim, não faltam talentos para análises e escolhas. Mas o que um artista precisa ter para conseguir atrair a atenção de personagens tão importantes na indústria musical?

Bombardeio de e-mail pode ser inútil (Foto/Pexels)

Para descobrir a resposta da pergunta acima, você precisa pensar na lógica do mercado de trabalho: os donos dos currículos mais bem estruturados e, claro talentosos, têm mais chances de ficarem com a vaga. Sendo assim, além do trabalho de qualidade, o artista precisa saber se apresentar nos bastidores.

Pensando nessa função tão importante para a carreira artística, listamos 3 dicas para você conseguir fazer seu trabalho chegar aos caras que agendam shows.

1. Seja profissional, independente do “tamanho de sua carreira”

Os figurões da indústria não são “fadas madrinhas” que vieram ao mundo para descobrir talentos. Por isso, se apresente para esse pessoal somente quando, de fato, sua carreira artística já existir.

Artista profissional não é somente o que toca nos grandes palcos (Foto/Pexels)

Não é necessário ter a experiência de lotar estádios mundo afora e, menos ainda, ter aparecido em tudo que é programa de TV ou veículos de crítica especializada. Porém, o profissionalismo já deve estar no DNA de sua carreira. Com alguns poucos passos, você consegue dar um up neste importante fundamento. Confira as duas dicas de ouro abaixo:

  • saiba quais rumos pretende seguir com a carreira [seu lance é autoral ou cover? Ao fazer sua escolha, automaticamente você saberá em qual praça venderá seu show, ou seja, não adianta levar sua banda cover para tocar em casas que privilegiam música autoral];
  • estabeleça um cachê dentro da realidade [tocar de graça, só quando tiver ganho indireto. Mas não cobre caro demais. Lembre-se que sua carreira ainda não está nos patamares do mainstream];

Por fim, mas não menos importante: tenha 100% de capricho com seu material sonoro, ou seja, jamais apresente gravações descuidadas para os profissionais que contratam shows. No começo deste item, você leu que “os figurões da indústria não são ‘fadas madrinhas'”. Sendo assim, gravações amadoras de uma banda boa de serviço dificilmente convencerão os produtores e agentes, pois o tempo é curto e há muito trabalho para analisar.  

2. Tenha fome de network

Por definição, network é uma corrente de conexões que envolve os contatos e relacionamentos que podem ajudar na conquista de objetivos profissionais. Resumindo: estamos falando do “marketing boca a boca”. É conhecer, se relacionar e conversar.

Um músico que não interage, colhe menos frutos (Foto/Pexels)

No caso de quem quer engordar a agenda de shows, o networking é fundamental para fazer o trabalho chegar às pessoas e locais corretos. Sendo assim, faça questão de estar nos mesmos lugares em que os músicos, bandas e artistas de sua região estão. Como? Simples! Com um pouquinho de esforço e criatividade, você consegue:

  • participar de grupos relacionados à música no Whatsapp e no Facebook;
  • frequentar e, desde que seja possível, ser atuante na cena de shows de artistas independentes, visto que músicos precisam estar onde “o show” acontece;
  • conhecer de perto o trabalho de quem toca no circuito de bares da cidade, pois essa galera conhece vários produtores e assim consegue fazer indicações;
  • ter contato com o pessoal que trabalha com cultura nos meios de comunicação local, pois vai que você consegue descolar um contato de algum figurão?

É importante ter em mente que uma boa parte dos bares, pubs, festas e festivais possuem política definida para conhecer e contratar novos trabalhos. A partir do momento em que você faz contatos com músicos, produtores e agitadores culturais, certamente começará a entender as dinâmicas de contratação mais utilizadas pelos locais de shows. Sendo assim, fazer netework com a turma que já está no circuito é um ótimo jeito para obter dicas de como adequar o material ao modelo de preferência do local.

3. Tenha um bom press kit [kit de imprensa]

Este é um item fundamental. Lembre-se que um kit de imprensa é uma combinação de materiais relacionados à sua carreira. Logo, quando for montar o pacote, não se esqueça de colocar o seu release, fotos atualizadas, sugestão de repertório e links para o streaming [o seu Palco MP3, de preferência] de suas músicas.

Como o profissionalismo requer investimentos, esteja preparado para gastar uma graninha na hora de montar o conteúdo de seu kit de imprensa. Não adianta, por exemplo, ajuntar tudo em um envelope e deixar na caixa de correio de uma casa de shows.

Press kit do Muse optou pela simplicidade (Foto/Reprodução)

Use e abuse da criatividade, pois é necessário organizar o material de forma instigante, atraente e impactante. Experimente, por exemplo, colocar suas peças de divulgação em uma caixa estilizada com a identidade visual de seu trabalho, usar papel timbrado para imprimir o release e, também, não se esqueça que CD, DVD ou até mesmo um pen drive com as canções são muito bem vindos. Se possível, mas com todo cuidado para não parecer oportunista, inclua algum merchandising do projeto como adesivo, camiseta, etc.

Abra sua caixa de criatividade e elabore o press kit mais bacana possível (Foto/Pexels)

Pense como se fosse o contratante: se dois artistas chegam até ele com um trabalho legal, mas apenas um deles apresenta um kit de imprensa bem feito, certamente ele escolherá a mais “profissional”.

P.S.:

Já que o papo aqui envolve assuntos de carreira, nós temos algo mais para te ajudar! Confira os links abaixo e não se arrependerá!

Gustavo Morais