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3 erros que um artista independente jamais pode cometer

Por: Gustavo Morais

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Se você tem um trabalho artístico, certamente já percebeu que entrar no mercado é bem mais do que reunir os amigos e fazer um som. Como você está cansado de saber, é impossível listar as bandas que têm potencial, mas que acabam sem sair da garagem. Mas já que por aqui a intenção é ver carreiras decolarem, nós listamos 3 errinhos que um artista independente deve evitar ao máximo! Se ligue nas dicas a seguir e aumente as chances de conquistar o público ideal!

1. Recusar shows sem cachê

Claro que você não deve tocar de graça todos os dias! Em determinados casos, no entanto, é recomendável considerar a possibilidade de não receber cachê para fazer um show. Saiba que não estamos falando de apresentações nos palcos secundários do Rock in Rio! Estamos falando dos shows beneficentes que rolam aí na sua cidade!

Esse tipo de evento atrai uma porção de gente ligada à cultura e, consequentemente, aumenta suas possibilidades de fazer network. Sempre aparece alguém de alguma casa de shows, alguém de rádio, algum patrocinador em potencial, e são com essas pessoas que você deve colar! Além do mais, não é difícil descolar um espaço para que você venda produtos de sua banda durante o evento. Desta forma, mesmo que não receba grana para tocar, seu cachê acaba sendo pago indiretamente.

2. Não potencializar a divulgação

Você não precisa ter um disco pronto para divulgar seu trabalho. Se esperar ter 12 músicas gravadas, clipes e fotos para então começar a espalhar o material, você estará perdendo tempo, dinheiro e oportunidades.

Um rock star não nasce nos braços da galera (Foto/Pexels)

Lembre-se que com a força da internet, o público desenvolveu um comportamento mais participativo e valoriza os trabalhos bem feitos. Em contrapartida, as chances de cair no esquecimento ficaram ainda maiores. Como a intenção é fazer um trabalho que não seja achincalhado nas redes sociais, você deve gravar material de alta qualidade e não desaparecer do radar da galera.

3. Tropeçar no direcionamento artístico

A menos que você tenha uma “banda de baile” [com todo respeito que elas merecem, pois são formadas por músicos bem talentosos], você não precisa ter a preocupação de montar um repertório eclético. Já ouviu falar que “quem toca tudo, de certa forma, não toca nada”? É bem por aí o “caminho das pedras”!

Tenha em mente o público que você quer conquistar. Evite, no entanto, começar um projeto artístico sem conhecer o mercado que deseja fazer parte. Lembre-se que mercado é formado por pessoas, tendências, comportamentos e consumo. Sendo assim, somente um olhar analítico é capaz de te ajudar a não criar uma banda que somente você e seus amigos vão curtir.

Uma banda deve conhecer o mercado que deseja fazer parte (Foto/Pexels)

Como fazer essa análise? Simples: você pode começar definindo a real pegada do projeto. Você também deve investigar como as pessoas estão consumindo os trabalhos de artistas que são influências para você. Na sequência, estabeleça uma relação entre suas descobertas e expectativas e descubra quais tendências são mais favoráveis para que sua carreira não seja abortada.

P.S.:

Já que estamos lidando com questões que envolvem “profissionalismo”, nós temos algo mais para você dar aquela turbinada na sua carreira! Confira nos links abaixo!

 

 

Gustavo Morais