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3 lições que a carreira de Tiago Iorc tem para te ensinar

Por: Gustavo Morais

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Cantor, compositor e violonista, o brasiliense Tiago Iorc é um expoente da novíssima música brasileira. Ciente dos passos que segue, Iorc faz de seu trabalho um excelente modelo de gestão artística.

Mas você já parou pra pensar nas dicas profissionais que esse cara tão talentoso anda espalhando por aí? No texto de hoje, o papo vai girar em torno de 3 lições bem bacanas que a carreira de Tiago tem para ensinar.

Continue com a gente e se ligue no recado 😉

1. Saber a hora de mudar os rumos da carreira

Você sabia que Tiago Iorc começou cantando em inglês? Em seus dois primeiros trabalhos, os discos Let Yourself In (2008) e Umbilical (2011), o artista cantou todas as músicas no idioma gringo. A seguir, vamos relembrar essa fase inicial dele:

Já em seu terceiro álbum, o ótimo Zeski (2013), Tiago cantou algumas faixas em português – incluindo um dueto com Maria Gadu e uma versão para um clássico da Legião Urbana. Com a forcinha de um expoente da nova MPB e com o help de uma lenda do rock nacional, o trabalho dele se aproximou mais do público brasileiro. A partir de então, Iorc começou a “jogar em casa” e só fez construir uma base sólida na música jovem.

Qual a grande lição disso? Simples: o artista precisa ter ousadia e sabedoria para enxergar a hora de mudar o posicionamento da carreira.

Troco Likes, quarto disco de Tiago Iorc

Com 90% das letras em português, Troco Likes elevou os patamares da carreira de Tiago Iorc (Divulgação)

Cantando em português, os ótimos números de Tiago Iorc ficaram ainda melhores e a música dele atingiu públicos e nichos que até então não faziam parte de sua órbita. A faixa Amei Te Ver, do disco Troco Likes – que é 90% cantando em nossa língua pátria – foi regravada por astros do forró e até apareceu em shows sertanejos.

Por essas e outras, não tenha medo de dar uma guinada em sua carreira. Porém, as mudanças devem seguir passos leves, seguros e graduais. Deixe o público se acostumar com as novidades de maneira espontânea e natural.

2. Tirar o pé do acelerador

A arte nunca pode machucar. Por sua vez, o músico não pode ser visto como uma máquina de fazer canções e shows. Nesse contexto, a pausa para os momentos de reflexão é uma questão fundamental.

A Reconstrução de Tiago Iorc

Reconstrução é o disco que marca a volta de Tiago Iorck ao cenário (Divulgação)

Entre janeiro de 2018 e maio de 2019, Tiago Iorc viveu um período sabático. Ele se afastou das redes sociais, tirou férias dos palcos, sumiu da mídia e mergulhou numa jornada do autoconhecimento. Durante seu período de detox midiático, Tiago teve a oportunidade de refletir sobre a vida, viveu novas experiências e buscou inspirações. O resultado foi espetacular:

  • um ótimo disco de inéditas [todo cantando em português ;)];
  • o álbum que retomou o formato Acústico MTV no Brasil;
  • e a condição de não ser figurinha carimbada no cenário, pois, afinal, quem é visto demais enjoa o público.

Ah, o retorno triunfal do cara tem até clipe com cenas do filme da Turma da Mônica, um patrimônio da nossa cultura.

Depois de ficar longe de tudo e de todos, ele ficou revigorado e continua na condição de expoente da nova música brasileira. Se por um acaso você sentir que sua carreira precisa de uma arejada, não tenha receio de, no mínimo, tirar o pé do acelerador. Mas lembre-se: em momento algum estamos te aconselhando a jogar tudo pro alto, hein?! Não desista: apenas respire e não pire…

3. Fazer música sem fronteiras

Colocar o seu trabalho para dialogar com artistas de outros segmentos é algo bastante saudável. Em pleno século XXI, já não há espaços para sectarismos na música – sobretudo no pop rock. E desse lance, Tiago Iorc entende muito bem!

Pop de Tiago Iorc encontrou o romantismo de Roberto Carlos

Tiago Iorc cantou “aquela canção do Roberto” (Reprodução/YouTube)

Nas fichas técnicas de seus discos, por exemplo, é fácil encontrar o nome do gaúcho Duca Leindecker, músico e produtor que é referência visível na musicalidade de Iorc. Duca começou sua carreira lá na década de 80, como membro da interessante e pouco badalada banda Cidadão Quem.

Tiago também já fez um trabalho pra lá de especial com Milton Nascimento, um verdadeiro guru da MPB. E para arrematar a questão, o cara tem no currículo uma gig com Roberto Carlos, um dos artistas fundamentais do rock brasileiro e da música romântica.

Com os três exemplos acima, fica claro que a música de Tiago Iorc flerta com várias frentes. Por essas e outras, fica a lição de que não há barreiras para a música. Claro que qualquer parceria, seja ela qual for, deve ser bem planejada! Afinal de contas, não adianta “forçar a barra” e acabar produzindo um trabalho que comprometa a sua credibilidade e ofusque o brilho de se talento.

Por fim, mas não menos importante:

Agora é só você fazer suas reflexões e tirar suas próprias conclusões. Lembre-se que um artista vitorioso, igual é o Tiago Iorc, sempre apresenta boas lições.

E já que o papo aqui é sobre dicas de carreira, não deixe de dar uma conferida nos outros posts da coluna Dicas de Carreira. Que tal, por exemplo, turbinar a sua inspiração para compor novas músicas? Ah, por aqui também você fica ligado nos erros que um artista independente não pode cometer.

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Gustavo Morais