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Conheça Bianchi do Acordeon, autor de “O Rei do Sertão”

Por: Laryssa Costa

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O forró nunca deixou de lançar artistas talentosos ao mercado, propondo ainda mais diversidade ao cenário nacional. Nesse sentido, Bianchi do Acordeon é fruto dessa paixão pelo gênero, tendo transitado de diversas maneiras ao estilo. Assim, desde a composição até os dedilhados da sanfona, o artista abraçou a cultura do forró em 2015, quando se dedicou ao aprendizado do instrumento. 

Logo depois dos aprendizados, Bianchi investiu na formação do primeiro trio de forró pé-de-serra, nascendo o Trio Siricutico. Porém, o grupo teve duração de apenas três anos, sendo interrompido no período da quarentena. 

Banda Trio Siricutico, composta por Wenderson Rocha (à esquerda), Simone Maurer (ao centro) e Bianchi do Acordeon (à direita) (Foto: Divulgação)

Após a volta dos shows, surge a Banda Toque de Mar, focada no forró, paralelo aos trabalhos independentes ainda na música. 

Banda Toque de Mar. À esquerda, temos Bianchi do Acordeon e Aline Betiol. Do outro lado, temos Dominique de Faria e Amandi Buzon Rodelli (Foto: Divulgação)

Como resultado desses processos, seus trabalhos como Bianchi do Acordeon tomam forma, resultando nas composições de “A Oitava Que Chora” e “O Rei do Sertão”. E é sobre esse single de trabalho e muito mais que vamos descobrir nessa entrevista. 

Vem com a gente? 

5 perguntas para conhecer Bianchi do Acordeon

Se liga no bate-papo que rolou sobre a história, singles e novos passos na carreira do Bianchi do Acordeon:

Assim como tantos artistas, você iniciou a carreira na igreja, tocando alguns instrumentos. Quando você percebeu o desejo de tornar a música uma profissão?

Bianchi: A música sempre foi um prazer imenso para mim, na igreja eu estava aprendendo, estudando, desenvolvendo mais a composição e o entendimento dos conceitos musicais. Durante esse contexto e época, também comecei a ver que era algo que queria para mim e para a minha vida. E sabia que tinha algo lá fora me esperando para que pudesse continuar a me profissionalizar, aprender outros segmentos, me formando como músico mais completo. E desse ponto em diante, comecei a atuar também fora da igreja, em bandas e individualmente.

Suas músicas possuem letras melancólicas sobre o sertão e trazem elementos sonoros do forró clássico, como triângulo, zabumba e, é claro, o acordeon. Qual sua ligação com essa cultura?

Bianchi: Tenho minha conexão com esse cenário do forró, e das músicas nordestinas desde o início dos anos 2000. Foi no auge do Falamansa no Brasil e outras bandas da época que comecei a aprender o forró pé-de-serra, na famosa Cooperativa Brasil em Campinas. Nesse sentido, lá foi onde muitas das bandas atuais tiveram início.

Foi um início de uma paixão. Depois disso, muitos anos depois, voltei a dançar e a partir daí também quis começar a estudar a sanfona. Assim, iniciei os estudos em um instrumento que tem uma mística e mágica próprias. Foi desse tempo em diante que aprendi mais sobre essa rica cultura que veio do Nordeste, músicas de letras rebuscadas, melodias alegres e melancólicas. Além disso, aprendi sobre o Baião, Xote, Forró, Maracatu e diversos outros ritmos maravilhosos.

“O Rei do Sertão” fala sobre persistência e o desejo de conquistar os objetivos na jornada sertaneja. O que essa letra pode dizer sobre o Bianchi do Acordeon na vida de artista?

Bianchi: Sobre a música “O Rei do Sertão”, primeiro que pode ser usada para qualquer gênero, mas por motivos de estética e escrita poética, foi escrita dessa forma. Mas, sim, diz muito de alguém que está lutando, caminhando e tentando vencer os obstáculos à sua frente, sem medo. Bem como um dia em que você acredita que tem forças para vencer, forças para ser a pessoa que você é por dentro. 

Sim, estou na luta nessa vida, tanto em meu emprego que não é musical, quanto também na música. É nela que vou sempre buscar o meu sonho: levar cada composição feita aos corações dos que se identificarem com o que estou dizendo. Vou perante os caminhos, passando por cada pedra, e vivendo a música, é algo que nos fortalece e nos faz mais completos nessa vida.

Capa de “O Rei do Sertão”, single de trabalho do artista Bianchi do Acordeon (Foto: Divulgação)

Você conta que atuou como músico freelancer, além das bandas que já fez parte. Conta um pouco de como é trabalhar dessa forma! Foi compondo? Fazendo vocais? Instrumental?

Bianchi: Sobre os freelancers de sanfona, comecei há pouco tempo, principalmente depois de ter um sólido estudo e prática na sanfona. Pois, vemos hoje que há muito espaço para músicos sanfoneiros, já que é um instrumento mais difícil e raro ainda. Portanto, estou sempre em busca de shows, e também de realizar trabalhos individuais, seja tocando, seja compondo.

O que podemos esperar do Bianchi do Acordeon daqui para frente? Tem projeto novo por aí?

Bianchi: Projetos novos estão sempre a caminho. Sempre trabalhei com composições, e agora não vou parar de compor e trazer à tona algumas de minhas músicas, pensamentos, e vontades. Estou trabalhando em canções mais antigas que não haviam sido publicadas ainda, e também estou constantemente compondo novas. Tenho uma música nova que já estou publicando, logo estará em todas as redes de streaming. Um spoiler é que é uma música que enaltece toda a riqueza que o Nordeste nos traz!

Ouça Bianchi do Acordeon no Palco MP3!

Incrível a trajetória e paixão pelo forró que o Bianchi do Acordeon tem, não é? Por isso, não deixe de dar play no seu novo single aqui no Palco MP3. Baixe o app! 😉

Além disso, fique ligado em nossas próximas entrevistas. Em breve, mais novidades em nosso blog. Até lá!

Laryssa Costa