Entenda de vez a importância de uma editora musical!

Olá, artista de sucesso! O conteúdo de hoje foi produzido pela galera da New Music Brasil, uma editora de músicas e vídeos. Aqui, eles vão te explicar a importância de uma editora musical. Legal, né?

Você sabe o que é uma editora musical e porque ela é de extrema importância na carreira de um compositor? Muito falamos de gravadoras e seus artistas, mas, uma editora importa tanto quanto no mundo da música. Então, a seguir, saiba mais!

Qual o papel de uma editora musical?

Uma editora musical é a responsável por ser uma das pontes importantes dentro da indústria musical. Elas possuem o papel de divulgar, administrar e promover o trabalho de um compositor. Em outras palavras, a editora atua em todas as áreas do controle de direitos dos autores.

Na jornada do compositor, ele(a) deve cumprir muitas etapas após a composição e produção de uma música. É necessário:

1. Publicar a obra autoral;
2. Realizar o cadastro em uma associação;
3. Administrar e editar a música.

Ufa! São tantos passos e tantas tarefas a serem feitas, que, se você é um compositor que possui várias músicas, uma editora musical é a solução para o seu problema. 

Mas, sabemos que nem todos os compositores sabem da possibilidade de ter uma editora musical ao seu favor. Ainda mais se são autores pequenos ou novos no mercado. Então, a New Music elaborou um texto completo para explicar o que é uma editora musical, o seu papel e como saber qual editora é melhor para o seu repertório.

Vamos lá? 😏

Afinal uma editora musical é diferente de uma gravadora musical?

Uma gravadora musical tem como principal função cuidar dos artistas. É ela a responsável por cuidar da escolha do repertório, investimentos, produção musical e artística, imprensa, crescimento da carreira e marketing musical. De maneira geral, ela financia grande parte do sucesso de um artista. 

Já a editora musical, ficou por conta de administrar e impulsionar as composições dos autores. Ela é a encarregada de promover, autorizar e licenciar o uso da composição em diversos tipos de usos. Alguns exemplos são gravações, comercialização, marketing, vídeo, plataformas, apps de música, audiovisual, dentre outros. Em outras palavras, uma editora musical faz parte de uma gravadora. Uma gravadora, por sua vez, é formada por diversas áreas, oferecendo modalidades diferentes. 

Com esse conceito claro, vamos à pergunta de milhões?

O que é edição musical?

Uma edição musical é a autorização do uso da obra para terceiros, como produtores fonográficos e audiovisuais, agências de publicidade, redes sociais e plataformas de streamings.

Portanto, a edição de uma obra musical se trata em ter o direito de receber os ganhos da composição em si. Ela dá o direito exclusivo ao compositor, independentemente se outra pessoa gravou e interpretou a canção.

Qual é o papel do editor musical no registro de uma canção?

O editor musical tem como objetivo o consumidor intermediário. Ou seja, aquele que realiza uma exploração maior da obra, figurando-a em vídeos, propagandas, releituras, dentre outros. 

Em outras palavras, o editor de uma música é aquele que retém parte dos direitos autorais de uma composição do autor, com o fim de proibir a transferência dos direitos do compositor, apenas os direitos patrimoniais da obra. 

Após os procedimentos para realizar a filiação à UBC, a editora contratada passou a ser a responsável pelo cadastramento das obras na UBC. Mas, quando falamos em distribuição dos direitos para a execução pública, haverá um custo de administração do Ecad. Lá serão distribuídas as porcentagens das associações entre os titulares dos direitos. 

Ecad fica com 10% e as associações com 5%. O restante é dividido entre os detentores dos direitos da obra em questão, que são os compositores, editora e versionista. Todas as porcentagens serão definidas mediante um contrato com a empresa, não havendo regra pré estabelecida de quanto deve-se cobrar ou como dividir. Saiba mais sobre o Ecad aqui.

Contudo, quando a música ganha versão em outro idioma ou é traduzida para o português, alguns pontos podem sofrer mudanças, sendo necessário acionar uma subeditora. 

O que é uma subeditora?

Uma subeditora é a representante oficial de um editor estrangeiro e representa, também, o autor, caso ele não seja do mesmo país. Em outros termos, ela conta com um contrato licenciado pela editora estrangeira. Ou seja, ela está apta para realizar a devida gestão sobre os direitos autorais e como eles serão gerados em território nacional e internacional. 

Elas tornam-se uma ponte de extrema importância para a licenciar e autorizar o uso de músicas internacionais em outros tipos de mídias. As subeditoras também estão no processo de reprodução de versões próprias, como releituras, traduções e remixes. 

E eis aqui o nosso próximo gancho. Com uma subeditora nacional representando a editora internacional e todos os direitos da faixa, como podemos saber que uma música tem uma editora por trás?

Como saber a editora de uma música?

Com a chegada da Internet, tornou-se ainda mais fácil saber se a música possui direitos autorais e quais são as suas regras de uso. Geralmente, podemos encontrar esses adendos em plataformas de conteúdos gratuitos como YouTube, TikTok e Instagram, onde a plataforma derruba o vídeo caso o autor não receba os direitos.

Mas, como saber se aquela música possui uma editora com os seus direitos autorais legalmente protegidos? 

Existem algumas plataformas que são próprias para realizar essa busca, tanto da música, quanto dos compositores, e, se possuem os direitos autorais. São elas:

• União Brasileira de Compositores;
• Biblioteca Nacional;
• Registrar Música;
• Ecad;
• Abramus. 

O YouTube também possui uma ferramenta que identifica se uma música possui direitos autorais ou não, e, caso do uso em algum vídeo, o autor da obra tem o direito de derrubar o vídeo ou desmonetizá-lo. 

Bem simples, não é? Não tem segredo nenhum, o que facilita toda a resolução do processo.

O que são os direitos morais e os direitos patrimoniais?

Para diferenciar ambos é bem simples, o moral é aquele não transferível, já o patrimonial, pode ser cedido para terceiros. Ou seja, os direitos morais são aqueles que asseguram a autoria da obra ao seu autor. Já os direitos patrimoniais, cede os ganhos da obra para terceiros sob um licenciamento ou cessão.

Para que você possa entender melhor ambos conceitos, vamos explicá-los com um breve exemplo. 

Um vídeo no YouTube geralmente utiliza músicas de fundo que ajudam a sonoplastia e a qualidade do material que está sendo entregue. Contudo, uma música não pode ser usada caso esteja protegida pelos direitos morais. Isso porque o ganho que você teria em seu vídeo, deveriam ser passadas exclusivamente para o autor da obra.

No caso do licenciamento e liberação de uma música para uso de terceiros, ela pode ser inserida em vídeos, filmes e outros tipos de conteúdos. Isso porque o seu lucro tornou-se parcial e pode ser dividido.

E no caso do domínio público, como ficam os direitos?

O caso do domínio público varia de país para país. Atualmente, o Brasil está dentro da Convenção de Berna, que cobre as nações signatárias. Ela indica que a música cai em domínio público após 50 anos do falecimento do autor. 

Contudo, os países que não se encontram dentro deste acordo, podem liberar a música apenas 70 anos após a morte do compositor. Em alguns casos, a liberação é feita apenas após 100 anos, como no México. 

Esse prazo aplica-se apenas aos direitos patrimoniais da obra. Nos direitos morais, independentemente se a obra estiver pública ou não, eles deverão citar os autores sempre que utilizarem a obra.

Por tanto, o domínio público, no Brasil, é uma condição jurídica que implica que a música não possui restrições após 50 anos do falecimento do seu autor. Assim, terceiros podem utilizá-la, regravar, remixar, dentre outras questões. Ou seja, ela é livre e gratuita.  

Entretanto, existem outras questões que colocam a música direto em domínio público. Caso o autor da obra faleça sem deixar herdeiros ou o autor seja desconhecido, a música torna-se pública e livre para uso de terceiros. 

Bom, agora que você sabe identificar como uma música possui direitos autorais e como ela entre em domínio público, você deve-se estar perguntando:

Afinal, qual é a melhor editora musical?

Existem várias editoras musicais atualmente no mercado. Um compositor, sozinho, pode entrar com os recursos necessários para garantir os direitos autorais. Contudo, a batalha é muito mais simples caso exista um editor por trás ajudando.

A New Music Brasil, hoje, possui um acervo grande de músicas registradas. Ela trabalha com uma forma inovadora de editar as obras dos autores, garantindo uma equipe para administrar, proteger e impulsionar as músicas. 

A principal função de uma editora musical é justamente proteger as obras, garantindo uma liberação correta do seu uso e dos pagamentos dos direitos autorais. A New Music atua de maneira eficaz na oferta e recomendação dessas obras e todas as proteções que ela precisa.

Trabalhando diretamente com a Ecad, a empresa conta com um Know-how, disponibilizando, assim, um acesso objetivo a diversos artistas, empresários e intérpretes nacionais e internacionais. 

A editora também oferece um material qualificado para o público-alvo dos gêneros musicais, contando com trabalho especializado em marketing digital e distribuição musical.

Essa abertura para novos autores no mercado, garante que suas obras tenham alto retorno de investimento (ROI) e asseguram os frutos de suas criações.

Por fim, podemos concluir, que a editora musical é de extrema importância na carreira de um compositor musical. Ela é uma ponte necessária que garante a proteção de sua obra com os direitos autorais, recebendo o retorno do investimento necessário. 

Atualmente uma Editora possui alguns tipos de contratos que serão analisados e escolhidos conforme caiba melhor na situação. Por isso, não deixe de dar uma passada no Blog da New Music e conferir as informações complementares a este post. 

Veja as melhores oportunidades para sua carreira de artista

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E aí, te vemos no próximo post? 😏🎶