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3 erros que um artista independente não pode cometer

Por: Gustavo Morais

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Quando uma banda surge, o foco se concentra na composição das músicas, descolar shows e investir em equipamentos. Sendo assim, não é raro o esquecimento acerca de questões fundamentais para uma carreira. Por isso, nada mais justo do que listarmos 3 erros que um artista independente não pode cometer.

1. Proteger sua marca

É bem comum o esquecimento acerca das questões legais que envolvem uma carreira, sobretudo quando o artista é independente ou está no começo da carreira. Esse erro primário, no entanto, pode trazer consequências terríveis. De maneira resumida, para evitar tais aborrecimentos, você precisa pensar na palavra “registro”. É necessário registrar o nome de sua banda ou projeto artístico, por exemplo, para evitar qualquer tipo de conflito com outros artistas.

O melhor case que exemplifica a situação acima

Em meados da década de 1970, lá em Brasília havia um grupo de rock chamado Sepultura. Cerca de 10 anos depois, em Belo Horizonte, surgiu a hoje mundialmente famosa banda de thrash metal Sepultura. O tempo passou e a turma mineira registou a marca no “Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)”. Agora segue a pergunta que não quer calar: qual banda tem o direito de usar a marca Sepultura? Isso mesmo, o quarteto surgido em BH.

De pé, trajando roupas pretas e usando óculos escuros, banda Sepultura posa para foto divulgação

Apesar de ser 10 anos mais novo do que o Sepultura de BSB, banda mineira tem direito de usar a marca (Foto/Divulgação)

Com base neste tópico, recomendamos que faça uma pesquisa no INPI antes de antes de definir o nome de sua banda ou projeto artístico. Caso não haja impedimentos, trate logo de fazer o registro.

2. Mau uso das redes sociais

Apesar de terem alcance diferentes entre si, essas plataformas são os meios mais eficientes e eficazes para espalhar sua música pelos quatro cantos do planeta! Porém, o mau uso das redes sociais pode sepultar uma carreira artística, inclusive de nomes consagrados.

Uma mão segura um smartphone cuja tela exibe ícones de aplicativos de redes sociais

Uso de redes sociais pode ser benção ou maldição, você decide (Foto/Pexels)

Se você dar uma conferida no perfil “Museu do Twitter”, por exemplo, vai dar de cara com uma pá de posts que “dão uma certa queimada o filme”. Por isso, pense bem antes publicar hoje palavras que poderão fazer você se arrepender no futuro. Sendo assim, quando sua carreira decolar, você não será assunto de “reportagens” do tipo “resgatamos X tuitadas vergonhosas de fulano de tal”.

Como evitar de dar “bola fora”? Simples:

  • não ofenda o trabalho ou a pessoa de outros artistas, independente do estilo. “Barraco” só gera audiência negativa;
  • use os perfis profissionais somente para assuntos relacionados à carreira;
  • interaja com os fãs sempre de forma educada, gentil e amigável [essa galera é a mesma que vai bombar o número de plays do seu Palco MP3, e comprar ingressos para curtir seu show].
  • elabore um calendário editorial para guiar suas publicações. Ex: 2ª feira é dia de vídeo, 4ª é dia de live, 6ª rola os lançamentos, etc e tal.

Se quiser saber mais sobre vida artística nas redes, confira uma matéria sobre “reputação digital”.

3. Perder chance de fazer networking

Fazer shows sempre é ótimo! Afinal, é no palco que o artista se resolve e exorciza todos os seus fantasmas interiores. Isso não quer dizer, no entanto,  que você deve colocar o equipamento no carro e aceitar todos os convites que recebe para tocar.

Dito isso, pense duas [ou até mais] vezes antes de recusar o convite para fazer show de graça nas seguintes situações:

  • tocar no novo point de sua cidade;
  • abrir o show de uma banda maior [parece óbvio, mas muita gente torce o nariz e não topa a parada];
  • participar de um festival, com outras bandas, organizado por uma casa de shows de responsa;

Mesmo que não role cachê, saiba que há muitos ganhos indiretos nas apresentações. As boas gigs costumam ser frequentadas por produtores, divulgadores, agitadores cultural e demais figurões da indústria. Consequentemente, por mais que não coloque uns reais no bolso, você vai agitar uma galera bacana e, de quebra, sua música será observado sob a perspectiva comercial das coisa.

Uma contrabaixista e vocalista e um guitarrista fazem show

Shows considerados “pequenos” podem te levar aos grandes palcos (Foto/Brett Sayles from Pexels)

Se você curtiu esse nosso papo sobre profissionalismo, nós temos algo mais para te ajudar! Confira as matérias da seção “Dicas de Carreira” e não se arrependerá! Por lá, você vai se inteirar sobre como conseguir melhorar sua agenda de showsplanejar seus lançamentos e muito mais.

Gustavo Morais