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Raio-X: folk cristão de Diego Albuquerque é agradável novidade na novíssima música brasileira

Por: Gustavo Morais

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Mineiro de Belo Horizonte, Diego Albuquerque tem 29 anos de idade e está envolvido com música desde a adolescência. Depois de passar pelas bandas Vox Dei (2003) e Vocação Divina (2008), no ano de 2016, o o artista levantou o voo da carreira solo.

Nesta quase reta final de 2018, Diego lançou o EP “A Calma”. Com seis canções autorais, o trabalho conta com produção de Igor Leandro e reúne elementos de música pop, folk, rock, reggae e groove. Por suas vezes, as letras apresentam as mensagens edificantes da música cristã.

(Divulgação)

Já na faixa de abertura, que por sinal é a que batiza o EP, Diego mostra o poder dos versos simples em concordância com acordes bem harmonizados. Na sequência, o clima de luau da música “Um Dia de Cada Vez (feat. Melissa Albuquerque)” toma conta dos nossos ouvidos. Com seu arranjo ensolarado e o vocal de Melissa Albuquerque, a canção é uma perfeita lembrança de que todo mundo precisa “tirar o pé do acelerador” e viver um dia de cada vez.

Naipe de metais diversifica a pegada folk do EP (Foto/Facebook)

Em “Verbo Amar”, o artista mostra o lado mais dançante de seu trabalho. Com direito a batidas de reggae e naipe de metais, a canção é a materialização de um dos principais fundamentos da doutrina cristã. Por sua vez, o arranjo da música “Eu Toco o Céu” injeta doses de intensidade no EP. Com alguns acordes menores e fraseados de guitarras milimetricamente arquitetados, a canção é a moldura perfeita para Diego mostrar que é cantor e não apenas intérprete, ou seja, ela solta a voz sem medo de errar e arrebata até os mais gélidos corações.

Trabaljo de Diego reúne violões, boas canções e muito talento (Foto/Divulgação)

Por fim, mas não menos importante: da capa modernosa aos arranjos enxutos, o EP “A Calma” é uma sucessão de acertos. Ao longo das seis faixas, Diego Albuquerque mostra a segurança artística que só a experiência proporciona. Em todas as canções, observa-se que há margens para exageros, floreios e ataques de virtuosismos, mas o artista prefere não errar pelo exagero. Trata-se de um autêntico caso em que “menos é mais”. Com seu som certeiro, aconchegante e edificante, Diego deixa claro que mudou o “status artístico” de “promessa” para “realidade”. A novíssima música brasileira agradece.

Gustavo Morais