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Raio-X: pop edificante de Ian Alone faz a diferença na novíssima música brasileira

Por: Gustavo Morais

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O mineiro Ian Alone é um operário da arte! Polivalente, o rapaz é músico, intérprete, compositor e apresentador de TV. Nascido e 1992 e na estrada desde 2003, esse showman lançou dois EPs, “Simples” e “Palavras”, que combinados dão origem à sua primeira turnê solo, “Simples Palavras”.

Ian Alone apresenta pop edificante (Imagem/Divulgação)

Por aqui, ouvimos o EP “Simples” e fizemos um “Raio-X” da obra. Vamos mergulhar no ótimo trabalho de Ian Alone? Então, antes de tudo e acima de qualquer coisa, não podemos ignorar as mensagens edificantes espalhadas ao longo das cinco músicas. Nascido e criado em um lar cristão, Ian é um artista de música pop que opta por investir em letras conscientizadoras e nada hedonistas.

A boa presença de palco de Ian é uma de suas qualidades (Foto/Facebook)

No que diz respeito aos arranjos, o artista não esconde que é influenciado por grandes astros da música. Os licks de guitarra presentas na faixa “Aproveite Seu Tempo”, por exemplo, possuem ecos do trabalho de John Mayer. Nesta ótima música, Ian Alone propõe uma reflexão acerca de como lidar com as traquinagens que a dança do tempo provoca na vida de qualquer ser humano. “Nem tudo faz sentido, nem é preciso/É melhor nem saber”, diz um trecho da letra.

Pop de Ian propõe um discurso diferente do convencional (Foto/Facebook)

Nas faixa “Pra Vida Inteira”, cujo arranjo cabe no repertório do Maroon 5, e “Não Vejo a Hora”Alone sugere alternativas mais sérias, conscientes e sólidas para relacionamentos. Em tempos guiados pela máxima do “tudo ao mesmo tempo agora”, essas músicas funcionam como lembretes de que os sentimentos também foram feitos para durar.

Por fim, mas não menos importante: o trabalho de Ian Alone é uma excelente alternativa para quem quer ouvir pop bem produzida, mas prefere deixar os ouvidos distantes do discurso presente nas letras dos grandes hits da atualidade. Além das letras edificantes, as canções de Alone apresentam uma rica sonoridade e, por isso, ele transita tão bem entre a música cristã e a chamada “música secular”. São artistas assim que fazem a diferença na novíssima música brasileira.

Gustavo Morais