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EP de estreia de Matheus Stenzel é cativante, bem produzido e irresistível

Por: Gustavo Morais

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Natural de Osório (RS), Matheus Stenzel é um velho conhecido pela galera do litoral gaúcho. A popularidade rolou em razão dos muitos shows que esse jovem artista fez como vocalista da banda Dr. Mahalo.

Do alto de seus 21 anos de idade, Matheus embarca no voo da carreira solo. Com bastante talento, bagagem artística e carisma, ele presenteia a novíssima música brasileira com o EP Verde, um trabalho recheado de energias positivas e muita música boa. São cinco faixas autorais que fortalecem o pop good vibes, o tipo de som que caiu no gosto do público jovem.

Matheus Stenzel deita na grama verde

Matheus Stenzel estreia carreia solo em grande estilo (Divulgação)

O ponto mais notável do EP, inevitavelmente, é a sinceridade com que Matheus Stenzel interpreta as letras. Observa-se que ele é do tipo de artista que prefere cantar sobre os relacionamentos saudáveis e sem trapaças. Por essas e outras, o ouvinte não tem a menor dificuldade de se enxergar nas histórias que esse artista conta e canta.

Essa atmosfera de verdade é observada logo na faixa Da Cor do Mar, uma canção que fala sobre arrependimento, saudades e vontade de recuperar uma história que não deveria ter acabado. E o clima reflexivo continua em Constelação, música que fala sobre sentir falta dos bons momentos já vividos. A seguir, você confere o clipe de uma versão antiga dessa canção.

Com cara de hit e perfeita para rolar nas playlists de luau, bem como nas rodinhas de violão da vida, Pra Te Conquistar é o momento mais alto astral EP. Emoldurada por uma batida contagiante, a letra dessa canção é o carimbo no passaporte para que a crushada seja fatal.

Por fim, mas não menos importante: Matheus Stenzel sabe que não reinventou a roda e nem mesmo tem a pretensão de ser “o novo Nando Reis” ou o próximo Victor Kley.

Matheus Stenzel toca guitarra, durante show ao vivo

Matheus Stenzel faz música que expressa sinceridade (Foto/Instagram)

Verde é um trabalho que, em todos os sentidos, soa de forma despretensiosa e, por isso, é um festival de acertos. Ao longo das cinco faixas, observa-se um promissor artista que sabe musicalizar os desejos, anseios e vontades da juventude. Esse disco, na real, só tem um problema: ele acaba! Mas aí, é só dar play e deixar rolar tudo outra vez 😉

Gustavo Morais