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3 bandas pra quem acredita que o rock nunca vai morrer

Por: Gustavo Morais

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Ah, o rock and roll! Você sabia que o rock surgiu no Brasil na mesma época em que pintou lá na gringa? Isso mesmo: enquanto Elvis, Little Richard e Bill Haley davam as cartas por lá, Cauby Peixoto, Betinho e Seu Conjunto e os irmãos Campelo tocavam o terror do lado de cá da linha do Equador. E ainda assim, uma meia dúzia por aí insiste em dizer que o rock nunca passou de modinha entre os brasileiros! Vai entender, né? ?

Pra deixar claro que o tal do roque enrow também é coisa nossa, nós vamos te aplicar o som de 3 artistas sensacionais. Foi difícil selecionar só 3, mas prometemos que mais matérias assim serão publicadas aqui no blog. Você tá preparado para a nossa viagem, amigo leitor? Aumenta o som, pois o estilo musical que se recusa a morrer vai invadir sua playlist! ? ?

Dona Cislene – ‘O rock de Brasília continua lindo’!

Nascida no berço esplêndido do rock nacional, a Dona Cislene é formada por Bruno Alpino (vocalista), Gui de Bem (guitarrista), Pedro Piauí (baixista) e Paulo Sampaio (baterista). Na estrada desde 2014, o quarteto tem dois discos lançados: Um Brinde aos Loucos, de 2014; e Meninos e Leões, de 2017.

Antenada aos anseios de sua geração, a banda encontrou o jeito ideal para criar letras sobre descobrimentos, reflexões, desilusões e amor. A cada audição das músicas do novo disco, nós entendemos que a participação da banda em programas de novos talentos foi uma ótima vitrine para o que há de melhor no rock brasileiro atual. ?

The Jalmas – Veia crítica e música urbana

Formada pelos músicos César Timm (vocais), Kiko e Thomas (guitarras), Hector Vinicius (baixo) e Marcos Rubenich (bateria), a banda gaúcha The Jalmas lançou seu primeiro disco em 2013. Batizado Dos Palcos aos Cabarés, o álbum é marcado por uma pegada mais despretensiosa e por letras bem humoradas, conforme você confere no clipe do ótimo single Eu Sou Bandido.

A partir de 2015, com o disco Elevador, o quinteto virou um pouco a chave e colocou em cena uma visão mais crítica e complexa sobre assuntos do cotidiano urbano. O single Pink, por exemplo, fala sobre a dificuldade de um travesti para assumir sua opção sexual e se inserir na sociedade, na busca por trabalho e aceitação familiar. Por sua vez, a faixa Esquece de Tudo demonstra a revolta de um cara com os padrões sociais de ostentação, rotina e insatisfação com o trabalho. Se você quer um rock pra dançar com o corpo e com a mente, o som desses guris é 100% recomendável! ?

Codinome Winchester – Rock de vanguarda

Composta pelos músicos Arthur Maximiliano (guitarra e theremin), Fillipe Saldanha (vocal), Guilherme Napa (bateria), Luciano Armstrong (guitarra e sintetizador), Thiago Souto (baixo), a banda Codinome Winchester faz parte da rica (mas pouco divulgada, infelizmente) cena roqueira do Mato Grosso do Sul. Na estrada desde 2013, o quinteto investe em letras que instigam o pensamento e não abre mão de explorar timbres e roupagens sonoras que um instrumento pode proporcionar. Sempre disposta a romper com paradigmas a banda afirma que busca “o incômodo. Não pela simples graça, mas pelo barulho. Pelo calor, pelo soco. Um velho rifle colocado em ação novamente. Um disparo no escuro”. ?

Viu só como o rock and roll está mais vivo do que nunca? Se você entendeu essa mensagem e está disposto a abrir a mente para as novidades do mundo do rock, se ligue na playlist especial que montamos pra você! Prepare o coração, pois as surpresas positivas são garantidas!

Gustavo Morais